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Taxa de Juros CDI - Mensal

O Certificado de Depósito Interbancário (CDI) é uma espécie de lastro para todo o mercado financeiro, sobretudo no que diz respeito às aplicações de renda fixa. O CDI é referência para diversos tipos de investimentos, assim, entendê-lo é importante na hora de escolher a melhor aplicação e em qual instituição confiar seu dinheiro, o que, no fim das contas, influencia o quanto pode entrar no seu bolso.

Saber a taxa mensal do CDI também é de suma importância, abaixo relacionamos todas às taxas CDI publicadas pela Cetip até setembro de 2025 (índice de outubro de 2025 não digulgado pela Cetip até a presente data), esperamos que essa tabela lhe seja útil para encontrar uma ótima aplicação financeira. Após a tabela de juros, apresentamos uma breve explicação sobre a Taxa CDI, não deixe de ler!

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Mês/Ano Índice do mês (em %) Acumulado no ano (em %) Acumulado últimos 12 meses (em %)
Jan/1989 22,3800 22,3800 994,3781
Dez/1988 29,4800 939,0243 939,0243
Nov/1988 24,5500 702,4593 808,7851
Out/1988 27,1900 544,2868 728,4501
Set/1988 25,4800 406,5546 618,1768
Ago/1988 20,0300 303,6935 520,8784
Jul/1988 24,1800 236,3272 460,5131
Jun/1988 19,9200 170,8385 393,4844
Mai/1988 18,3500 125,8493 388,0936
Abr/1988 19,9200 90,8317 416,7565
Mar/1988 16,6600 59,1325 397,7099
Fev/1988 17,4000 36,4071 385,5082
Jan/1988 16,1900 16,1900 404,2420
Dez/1987 13,2500 393,3057 393,3057
Nov/1987 13,5400 335,5901 377,8858
Out/1987 10,2600 283,6446 342,5726
Set/1987 8,4800 247,9454 312,9099
Ago/1987 8,3600 220,7461 290,9474
Jul/1987 9,3300 196,0005 269,0838
Jun/1987 18,6100 170,7404 243,7986
Mai/1987 25,3000 128,2610 189,8563
Abr/1987 15,5000 82,1716 131,3298
Mar/1987 13,8000 57,7243 100,2856
Fev/1987 21,9300 38,5978 75,9979
Jan/1987 13,6700 13,6700 44,3434
Dez/1986 9,7100 26,9846 26,9846
Nov/1986 5,1500 15,7457 15,7457
Out/1986 2,8700 10,0767 10,0767
Set/1986 2,7100 7,0057 7,0057
Ago/1986 2,3000 4,1823 4,1823
Jul/1986 1,8400 1,8400 1,8400

Certificado de Depósito Interbancário (CDI):

O Certificado de Depósito Interbancário (CDI) é um título emitido pelos bancos para a realização de operações de empréstimo entre si (operações interbancárias), em uma modalidade de curtíssimo prazo.

Isso acontece, entre outras coisas, por força de uma regra do Banco Central que determina que os bancos precisam fechar o dia com saldo positivo e, quando o volume financeiro de saques supera o de depósitos, a diferença é emprestada de outros bancos, que estejam superavitários através da emissão de um CDI. Como todo empréstimo, os bancos também pagam juros que, neste caso, são definidos pela Taxa CDI.

Em resumo, o CDI é uma taxa que reflete o quanto os bancos estão ganhando de juros por emprestar dinheiro para outros bancos. Por isso, o CDI é normalmente classificado como uma taxa de juros no mercado financeiro.

Para entender o que é Certificado de Depósito Interbancário (CDI), precisamos ter em mente que ele é uma taxa diária, calculada pela B3 a partir das operações que foram feitas no dia. Com as taxas diárias, é calculada uma média mensal e anual do CDI (estas são as consideradas para o rendimento de investimentos).

CDI Hoje:

As operações de empréstimos entre bancos através de CDI's são realizadas diariamente e mediante cobrança de juros. As operações são registradas na B3, que armazena essas informações para, entre outras, serem utilizadas pela Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados (Cetip) para calcular a taxa média de juros praticada nos certificados interbancários. Essa taxa, divulgada diariamente, é conhecida como "Taxa DI" (também chamada de "Taxa do CDI") (1).

Como reflete os juros médios das operações entre os bancos, a Taxa DI se tornou uma referência para o restante do mercado financeiro. Mesmo sendo um indicador de base diária, ele também é calculado em base mensal e anual.

Nota VRi Consulting:

(1) Caso queira saber qual o CDI hoje, basta acessar a página da B3 (www.b3.com.br) e conferir, de regra, ela está explicita logo na página principal do site da B3. Por meio da página, também é possível consultar a variação mensal e anual do CDI, inclusive a série histórica desses dados. Essa é uma ótima referência para ajudar na escolha das melhores aplicações.

CDI como taxa de referência:

Como as operações realizadas no mercado interbancário possuem um risco muito baixo, as taxas praticadas no Certificado de Depósito Interbancário (CDI) se tornaram uma espécie de lastro para todo o mercado financeiro, sobretudo no que diz respeito às aplicações de renda fixa.

Por isso, é muito comum encontrar títulos financeiros no mercado cuja remuneração esteja atrelada ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI), mais especificamente à Taxa DI.

Também é bastante frequente recorrer à Taxa DI para saber se um fundo de renda fixa está rendendo bem ou mal em determinado período. Se a rentabilidade for menor do que a Taxa DI, é sinal de que o fundo poderia ter se saído melhor. Se for acima, é indicativo de desempenho satisfatório.

Importante mencionar que cada banco decide as condições do seu empréstimo, incluindo a taxa a ser cobrada pelo CDI, já a Taxa DI representa a média do valor cobrado nas operações de CDI.

Taxa DI:

A Taxa DI, tida como o benchmark da renda fixa no Brasil, nada mais é do que a média entre todos os CDI's em um dado período. Diariamente, a taxa é calculada e divulgada pela Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados (Cetip), conforme comentado acima.

Em geral, a Taxa DI segue de perto a Taxa Selic. Portanto, qualquer variação na taxa básica de juros da economia se reflete no CDI.

Relação do CDI com a Selic:

Se você já tinha ouvido falar em CDI, certamente também conhecia outro termo comum no mercado, a Selic, pois elas andam de mãos dadas. A Selic é a taxa básica de juros da economia, definida a cada 45 (quarenta e cinco) dias pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM).

A Taxa Selic é ainda mais famosa e muitos daqueles que não sabem o que é CDI entendem do que se trata a Selic, especialmente porque ela é considerada nas operações de empréstimo de dinheiro de bancos e pessoas físicas ao governo Federal.

É importante, no entanto, saber que os valores das duas taxas estão sempre próximos... Mas por quê isso acontece?

A resposta é simples... se a Taxa Selic for muito maior que a Taxa CDI, os bancos poderão dar preferência em emprestar dinheiro ao governo, e não ao outros bancos, pois assim terão uma rentabilidade maior. Por outro lado, se a Taxa CDI estiver muito acima da Selic, a remuneração dos títulos que usam essa taxa sobe, o que também não é interessante para os bancos.

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Relação do CDI com os investimentos:

Ao contrário do que muita gente pensa, não é possível "investir diretamente no CDI". Para nós, pessoas físicas, o CDI é apenas uma referência que as diversas modalidades de investimentos de renda fixa buscam igualar ou superar.

Então, a relação é total! O CDI é aceito no mercado (junto com a Selic) como a "rentabilidade mínima" esperada de qualquer investimento. Modalidades "indexadas" ao CDI sofrerão mudança em sua rentabilidade conforme a variação desse índice.

O que significa dizer que um CDB, por exemplo, rende 100% do CDI?

Quando falamos que um CDB rende 100% do CDI, queremos dizer que ele terá exatamente a mesma rentabilidade do CDI até o vencimento da aplicação. Ou seja, se no acumulado do período em que o dinheiro ficou aplicado o CDI foi de 6,40%, o CDB renderá esses mesmos 6,40% pelo mesmo período.

Se, por outro lado, o CDB oferecer 80% do CDI, o investidor teria como remuneração apenas uma parte da Taxa DI, no caso, de 80%. Mas, nas duas situações, há algo em comum.

Se a Taxa DI subir durante o período do investimento, o retorno final para o investidor também aumentará. Se cair, o retorno será menor.

Investimentos que adotam esse formato de remuneração são chamados de pós-fixados. Isso porque embora o investidor saiba desde o início que indicador servirá de referência (o CDI), não tem certeza sobre qual será o retorno efetivo. Ele dependerá da dinâmica de variações da Taxa DI ao longo do período da aplicação.

Uma outra forma de remuneração de investimentos pós-fixados é a fórmula "CDI mais spread". Nesse caso, o retorno da aplicação é igual à Taxa DI mais uma outra taxa de juros - de 1% ou 2% ao ano, por exemplo.

Vantagens e desvantagens para bancos e investidores:

O tema é complexo demais para limitar-se a "prós e contras". Contudo, a questão óbvia é que, se sobe muito, é porque o custo do dinheiro está mais alto, junto com os preços e, por conseguinte, a inflação.

Pode parecer ótimo para quem tem dinheiro aplicado, mas, de maneira geral, mostra que a economia não está bem.

Por outro lado, se o CDI cai, investimentos pós-fixados caem junto, perdendo a atratividade e a rentabilidade. Diferente do pré-fixado, que nesse caso passa ser interessante, pois a taxa será mantida.

Se for um investimento de liquidez diária, sem problema. Se houver carência para o saque, o investidor terá que amargar essa queda até o vencimento do título, deixando de ganhar ou até com chances de perda frente a outras opções.

Por isso, ter objetivos claros na hora de escolher um investimento é fundamental. Entender o que é CDI é vital para novos investidores.

Investimentos atrelados ao CDI:

A maioria absoluta dos investimentos de renda fixa usam o CDI como referência, entre eles:

  1. Certificado de Depósito Bancário (CDB);
  2. Letra de Crédito Imobiliário (LCI);
  3. Letra de Crédito do Agronegócio (LCA);
  4. Letra de Câmbio (LC);
  5. Fundos de Renda Fixa;
  6. entre outros.

Conclusão:

Como vimos, o Certificado de Depósito Interbancário (CDI) é a base de todo investimento de renda fixa. Quando um CDB, LCI ou fundo de investimentos prometem um rendimento acima do CDI, você deve analisar qual é o seu histórico ou rendimento de acordo com o período de aplicação.

Quanto maior a validade de um investimento, maior deve ser esse rendimento. Encontre, então, a melhor taxa para você dentro dos seus planos de curto, médio e longo prazo.

Conhecer sobre o CDI é importante para fazer escolhas adequadas para os seus investimentos. Mas esse conhecimento, sozinho, não fará com que atinja os resultados esperados se não estiver acompanhado de todo o resto.

Mais importante do que saber sobre o CDI, é ter disciplina e bons hábitos financeiros, pois, como sempre repetimos, é mais importante um investidor disciplinado do que um investimento rentável.

Resumo dos indicadores econômicos e financeiros Resumo dos indicadores econômicos e financeiros
Órgão Indicador Nov/24 Dez/24 Jan/25 Fev/25 Mar/25 Abr/25 Mai/25 Jun/25 Jul/25 Ago/25 Set/25 Out/25 Nov/25
Indicadores Econômicos (em porcentagem)
Indicadores Econômicos (em porcentagem)
DIEESE ICV 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
FGV IVAR -0,88 -1,28 3,73 1,81 -0,31 0,80 -0,56 1,02 0,06 0,28 0,30
FGV IPC-M 0,07 0,12 0,14 0,91 0,80 0,46 0,37 0,22 0,27 -0,07 0,25 0,16
FGV IPC-DI -0,13 0,31 0,02 1,18 0,44 0,52 0,34 0,16 0,37 -0,44 0,65
FGV IPC-10 0,23 -0,02 0,26 0,44 1,03 0,42 0,42 0,28 0,13 0,18 -0,13 0,48
FGV IPA-M 1,74 1,21 0,24 1,17 -0,73 0,13 -0,82 -2,53 -1,29 0,43 0,49 -0,59
FGV IPA-DI 1,66 1,08 0,03 1,03 -0,88 0,20 -1,38 -2,72 -0,34 0,35 0,30
FGV IPA-10 1,88 1,54 0,57 1,02 -0,26 -0,47 -0,17 -1,54 -2,42 0,06 0,27 -0,04
FGV INCC-M 0,44 0,51 0,71 0,51 0,38 0,59 0,26 0,96 0,91 0,70 0,21 0,21
FGV INCC-DI 0,40 0,50 0,83 0,40 0,39 0,52 0,58 0,69 0,91 0,52 0,17
FGV INCC-10 0,58 0,42 0,74 0,55 0,43 0,45 0,43 0,87 0,57 0,82 0,42 0,21
FGV IGP-M 1,30 0,94 0,27 1,06 -0,34 0,24 -0,49 -1,67 -0,77 0,36 0,42 -0,36
FGV IGP-DI 1,18 0,87 0,11 1,00 -0,50 0,30 -0,85 -1,80 -0,07 0,20 0,36
FGV IGP-10 1,45 1,14 0,53 0,87 0,04 -0,22 -0,01 -0,97 -1,65 0,16 0,21 0,08
FIPE IPC 1,17 0,34 0,24 0,51 0,62 0,45 0,27 -0,08 0,28 0,04 0,65
IBGE IPP 1,25 1,35 0,15 -0,12 -0,60 -0,12 -1,21 -1,27 -0,31 -0,20
IBGE IPCA-15 0,62 0,34 0,11 1,23 0,64 0,43 0,36 0,26 0,33 -0,14 0,48 0,18
IBGE IPCA 0,39 0,52 0,16 1,31 0,56 0,43 0,26 0,24 0,26 -0,11 0,48
IBGE INPC 0,33 0,48 0,00 1,48 0,51 0,48 0,35 0,23 0,21 -0,21 0,52
SindusCon CUB s/ des/ção 0,21 0,16 0,23 0,09 0,12 0,25 0,65 0,91 0,70 0,21 0,17
SindusCon CUB c/ des/ção 0,23 0,17 2,04 0,09 0,12 0,27 0,60 0,87 0,66 0,21 0,18
Indicadores Financeiros (em porcentagem)
Indicadores Financeiros (em porcentagem)
Bacen Poupança 0,5652 0,5826 0,6698 0,6331 0,6097 0,6697 0,6721 0,6707 0,6767 0,6731 0,6751 0,6767
Bacen TBF 0,7503 0,8571 0,9972 0,9315 0,8971 0,9929 1,0552 1,0201 1,1779 1,0817 1,1361 1,1764
Bacen TJLP 0,6192 0,6192 0,6642 0,6642 0,6642 0,7208 0,7208 0,7208 0,7467 0,7467 0,7467 0,7558 0,7558
Bacen TR 0,0649 0,0822 0,1690 0,1324 0,1092 0,1689 0,1712 0,1699 0,1758 0,1722 0,1742 0,1738
Cetip CDI 0,7930 0,9314 1,0132 0,9853 0,9640 1,0559 1,1388 1,0971 1,2757 1,1642 1,2199
RFB Selic 0,79 0,93 1,01 0,99 0,96 1,06 1,14 1,10 1,28 1,16 1,22 1,28
Indicadores diversos (em Reais)
Indicadores diversos (em Reais)
Bacen UPC 24,49 24,49 24,55 24,55 24,55 24,65 24,65 24,65 24,78 24,78 24,78
Federal Mínimo 1.412,00 1.412,00 1.518,00 1.518,00 1.518,00 1.518,00 1.518,00 1.518,00 1.518,00 1.518,00 1.518,00 1.518,00 1.518,00
Federal Teto INSS 7.786,02 7.786,02 8.157,41 8.157,41 8.157,41 8.157,41 8.157,41 8.157,41 8.157,41 8.157,41 8.157,41 8.157,41 8.157,41
Sefaz/SP UFESP 35,36 35,36 37,02 37,02 37,02 37,02 37,02 37,02 37,02 37,02 37,02 37,02 37,02

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